sexta-feira, 25 de junho de 2010

Ovelhas

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Eu vi essa tirinha em algum blog, já não lembro qual foi, mas adorei! Eu nunca tinha ouvido falar das tiras desse cara (o Kioskerman), acho que da argentinha só conheço a Mafalda (e amo demais também).
Então, quando eu gosto de algo vou atrás de tudo que tem a mesma origem. Acabei chegando neste site. Mas confesso que não curti tanto, com certeza a melhor tirinha de todas pra mim é a das ovelhas. Eu não consegui pegar a mensagem de várias, enquanto esta fez todo sentido do mundo.

domingo, 13 de junho de 2010

Só faltava respirar

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Não consigo lembrar a data exata em que eu comecei a admirar as músicas do Arnaldo Antunes. Na época dos Titãs eu não tinha uma ideia muito definida dos caras individualmente, eu até curtia a banda como um todo e não pensava qual era a contribuição de cada um.

Mas um dia o Arnaldo resolveu sair do grupo (nem imagino o porquê, e não faz a menor diferença). Depois de um certo tempo alguma música dele chegou aos meus ouvidos, e foi paixão a primeira escutada hehe
A partir daí passei a buscar todas as músicas dele, e fui descobrindo uma melhor que a outra.

Acho fantásticas as letras, são poesia pura e falam de coisas profundas de maneira simples. Enfim, é genial.

Acho uma pena que no geral as pessoas tenham ficado presas ao trabalho dele nos Titãs. Em 2008 ele participou da Virada Cultural de São Paulo, o show ficou lotado. Mas o que eu mais escutei foram reclamações, gente que foi pensando que escutaria as músicas mais famosas daquela época. Ainda mais porque o estilo dele de agora é beeem diferente de então. Enquanto eu me esbaldava e cantava todas as músicas (ou pelo menos tentava, porque estava meio tumultuado) a grande maioria das pessoas só ficaram contentes quando ele tocou "O Pulso".

A música abaixo se chama "Debaixo d'água", e é simplesmente perfeita:




Debaixo d'água

Debaixo dágua tudo era mais bonito
mais azul mais colorido
só faltava respirar

Mas tinha que respirar

Debaixo dágua se formando como um feto
sereno confortável amado completo
sem chão sem teto sem contato com o ar

Mas tinha que respirar
Todo dia
Todo dia, todo dia
Todo dia
Todo dia, todo dia
Todo dia
Debaixo dágua por enquanto sem sorriso e sem pranto
sem lamento e sem saber o quanto
esse momento poderia durar

Mas tinha que respirar

Debaixo dágua ficaria para sempre ficaria contente
longe de toda gente para sempre
no fundo do mar

Mas tinha que respirar
Todo dia
Todo dia, todo dia
todo dia
Todo dia, todo dia
Todo dia

Debaixo dágua protegido salvo fora de perigo
aliviado sem perdão e sem pecado
sem fome sem frio sem medo sem vontade de voltar

Mas tinha que respirar

Debaixo dágua tudo era mais bonito
mais azul mais colorido
só faltava respirar

Mas tinha que respirar
Todo dia
Todo dia, todo dia
Todo dia
Todo dia, todo dia
Todo dia

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Adoroooo

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Recentemente, pulando de um blog para outro acabei chegando neste daqui

É o blog da Elisa, uma moça de Niteroi que escreve muito bem, ela é engraçadíssima.
Eu comecei a ler um post atrás do outro e quando vi tinha lido tudo o que ela escreveu!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

lição alemã

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Outro dia uma amiga contou uma história muito interessante. Não estou muito certa da veracidade dos fatos tal qual me foi repassado, afinal é sobre um amigo, de um amigo, de um conhecido, etc
Mas não deixa de ter valor por isso... O que me agradou foi a lição que ficou:

Era uma vez um rapaz brasileiro que foi passear pela Alemanha. Certo dia ele saiu para um passeio a pé com alguns nativos conhecidos dele. Até que em um certo ponto do caminho eles ficaram diante de uma rua a ser atravessada. Apesar de o farol de pedestre estar fechado, não havia movimento de carros naquele instante. Então o que o brasileiro fez foi dar aquela corridinha básica, mas ao chegar no destino percebeu que seus amigos ficaram parados na outra calçada até que o farol abrisse e então eles atravessaram calmamente.
O brasileiro ficou meio sem entender o porquê da atitude tão "caxias", afinal não havia nada que os impedisse e nenhum risco no fato de eles de atravessarem antes do semáforo ficar verde. Então um dos alemães disse:
- É que podia ter alguma criança observando!

terça-feira, 8 de junho de 2010

(Re)Nascimento

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Há tempos estava ensaiando para re-re-retomar o blog. Se eu tinha achado o final do semestre passado corrido, este semestre de agora se mostrou muito pior. E dessa vez 85% da culpa foi uma matéria da faculdade.

Mas ontem aconteceu algo que eu precisava registrar em algum lugar e como não escrevo mais diário, descreverei aqui mesmo:

Eu estava jantando com dois amigos quando um terceiro amigo em comum apareceu. Ele contou que nasceu o filho dele na terça-feira passada e que a criança tinha tudo a ver comigo, não entendi de princípio e achei até que ele ia fazer alguma piada. Mas ele contou que tudo começou no ano passado...
Em março eu estava participando na comissão organizadora do Trote da Cidadania da Unicamp, é um baita evento de recepção de calouros que envolve um monte de gente. Ele foi lá só para levar uma prima que ia participar como bixete, quando eu o vi pedi que participasse como veterano pois estavamos precisando de monitores para dar uma força. Ele acabou topando e no ônibus encontrou a alma gêmea dele (essa ênfase é por minha conta, para deixar a história ainda mais romântica haha), os dois se apaixonaram, se casaram e na semana passada trouxeram ao mundo o Pietro =D

E eu tenho uma participação (fundamental, eu diria) para essa história ter acontecido. Fiquei até emocionada com a notícia!!!

domingo, 27 de dezembro de 2009

retomando...

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Bom, quando eu pensei em escrever aqui com alguma frequência não queria dizer de 3 em 3 meses. Mas também eu não podia imaginar que as coisas seriam tão corridas como foram. Juntou várias coisas ->

*as aulas com seus respectivos trabalhos e provas (e não foram poucos)
*estive numa busca intensa por um estágio no ano que vem, e os processos são looongos (o desgaste não é pequeno)
*minha atuação no grupo de extensão/ong que eu estava participando. O trabalho era voluntário mas eu tinha me comprometido e quando surgiram algumas requisições eu, além de não saber dizer não, queria mesmo participar. Ainda queria ter feito mais, não sei como.

Sobrevivi. Passei em todas as matérias, consegui o estágio dos meus sonhos e super bem recomendado e fiquei feliz com o resultado do grupo. Tive que correr mas valeu a pena.
A questão mesmo é que estou há pouco mais de uma semana de férias, 9 dias precisamente, e nem assim atualizei aqui.
A justificativa é boa, estava me recuperando, mas agora vou tentar aumentar a frequência para, quem sabe, uma vez por semana (não é o ideal mas é factível).

Interessante que o que me motivou a escrever mais é um livro que estou lendo, chama-se "Comer Rezar Amar", da Elizabeth Gilbert. É meio que um best seller, não é bem o tipo de livro que costumo ler masminha mãe ganhou de aniversário e acabei encontrando o livro. Gostei já na primeira página. Ela escreve muuuuito bem (quando crescer quero ser assim), e a história traz umas reflexões interessantes.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Lições

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Nesse final de semana meu pai me deu uma lição que pegou tão fundo que eu acho que nunca mais vou esquecer as palavras dele:

"O nosso desafio é ter confiança quando as coisas não estão indo bem, ser confiante quando tudo dá certo é muito fácil"

Nos últimos tempos não tenho conseguido me dar bem nesse desafio, e me toquei disso quando tive essa conversa com o meu pai. Tenho recebido muitas "pequenas rejeições": referentes à minha busca por um estágio, na parte amorosa, de não amigos, e até de amigos mesmo... enfim, parece que estou sendo bombardeadas por elas.

Mas não sei porque insisto em me fazer de forte, ao que me consta as pessoas de meu convívio não perceberam o quão triste e sensível estou. Daí quando vou pra casa dos meus pais eu desabo feio.

Mas senti falta de uma coisa: o segredo de COMO se faz para ser seguro até nas adversidades.


"Oh these little rejections how they add up quickly
One small sideways look and I feel so ungood"
Alanis Morissette, So Unsexy